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O comércio deve reabrir na Região
Metropolitana de São Luís até a próxima semana, segundo informou o governador
Flávio Dino (PCdoB) em entrevista ao JMTV 2ª Edição, da TV Mirante, na noite
desta segunda-feira (18). Um decreto vai ser editado esta semana para
determinar as novas medidas a serem adotadas.
- Vou editar o decreto no dia 20
(quarta-feira), com diretrizes para uma abertura progressiva, mediante
protocolos que estão sendo negociados setorialmente. Vamos manter medidas de
caráter geral, ou seja, haverá regras sanitárias em todo o estado. Haverá
possibilidade de flexibilização por segmento econômico e por região. É o início
de um processo de abertura do setor de comércio e serviços. Provavelmente no
dia 25 já teremos alguns segmentos que voltarão a funcionar e a cada semana
outro segmento. Poderemos ter medidas mais rígidas em algumas regiões, se
notarmos uma sobrecarga no sistema hospitalar. No Brasil inteiro, no Maranhão
também, temos que observar semana a semana - disse Flávio Dino.
São Luís,
Raposa, Paço do Lumiar e São José de Ribamar, municípios da Ilha de São Luís,
foram submetidos a um lockdown (bloqueio total) de serviços não essenciais, concluído
no último domingo (17). Para o governador, o processo determinado pela Justiça
foi fundamental para evitar mais infectados e mortos pela doença.
- O lockdown cumpriu um papel
muito importante. Antes dele, nós tínhamos uma tendência de ascendência. Já
observamos a queda destes indicadores. Ainda estamos muito longe de dizer que
vencemos a guerra contra o novo coronavírus, mas observamos a redução da
letalidade - disse.
Outro assunto abordado pelo
governador na entrevista foi quanto ao uso do medicamento cloroquina no
tratamento de pacientes com a Covid-19. Segundo Dino, a polêmica criada em
torno do remédio, não faz sentido.
- Polêmica totalmente desnecessária, pois desde o
mês de março eu afirmo que a cloroquina pode ser receitada pelos médicos. Nós
sempre oferecemos aos médicos a oportunidade de receitar cloroquina,
azitromicina, ivermectina. Todos estes remédios que experimentalmente têm sido
vistos por alguns profissionais como eficazes. Nós não cuidamos de casos leves.
O estado cuida de casos graves, e há semanas pacientes com casos graves estão
recebendo nos nossos hospitais cloroquina e outros medicamentos, de acordo
sempre com a prescrição médica. A politização é estranha, pois não é o
governador, infelizmente eu não sou médico, quem decide é o médico que remédio vai
dar para cada paciente. Então nós respeitamos a autonomia técnica do médico.
Por fim, o governador confirmou o
novo desafio do estado no combate à doença. Os casos no interior começam a
ficar maiores que os registrados na Região Metropolitana.
- Tivemos uma mudança no perfil.
Assim como observamos em outros estados, o vírus migra da região metropolitana
para outras regiões. Por exemplo, o boletim desta segunda-feira, traz 960 casos
novos e a maioria de outras regiões e não da Ilha de São Luís. Provavelmente
vamos ver na próxima semana uma queda da inclinação da curva na Ilha, porém em
outras regiões que o novo coronavírus chegou depois, ainda estamos em uma
trajetória ascendente - concluiu Flávio Dino.
Pós-lockdown na Grande Ilha
O ‘lockdown’ ficou em vigor por
13 dias nas cidades de São Luís, Paço do Lumiar, São José de Ribamar e Raposa e
terminou no domingo (17). O governo do Maranhão informou que enquanto não há a
edição de um novo decreto, previsto ainda para esta semana, ficam em
vigor no estado as regras que estavam determinadas antes do lockdown.
Nesta segunda-feira (18), o
primeiro dia após o fim da medida, uma intensa
movimentação de veículos e de pessoas em algumas ruas e avenidas de São Luís
foi registrada.
Ficar em casa
Ficar em casa é importante
porque, segundo as autoridades de saúde, é a única maneira mais eficaz no
momento para frear o aumento repentino no número de casos, o que poderia causar
um colapso no sistema de saúde pela falta de leitos e de Unidades de Terapia
Intensiva (UTIs).
Um colapso causaria a diminuição
drástica da capacidade do sistema de saúde em cuidar dos pacientes, o que
aumenta a chance de óbitos por Covid-19 e também por outras doenças.
Cuidados
Para evitar a proliferação do
vírus, o Ministério da Saúde recomenda medidas básicas de higiene, como lavar
as mãos com água e sabão, utilizar lenço descartável para higiene nasal, cobrir
o nariz e a boca com um lenço de papel quando espirrar ou tossir e jogá-lo no
lixo. Evitar tocar olhos, nariz e boca sem que as mãos estejam limpas.
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