
A
Universidade Federal do Maranhão tem
sua origem na antiga Faculdade de Filosofia de São Luís do Maranhão. Reconhecida
como Universidade livre pela União em 1961, denominou-se Universidade do Maranhão, sem a especificação de católica no seu
nome, congregando a Faculdade de Filosofia, a Escola de Enfermagem 'São
Francisco de Assis', a Escola de Serviço Social e a Faculdade de
Ciências Médicas.
O Governo Federal, nos termos da Lei n.º 5.152,
de 21/10/1966, institui a Fundação Universidade do Maranhão – FUM, com a
finalidade de implantar progressivamente a Universidade do Maranhão.
Em 1967, foi aprovado o Estatuto da Fundação e em
lista tríplice votada pelo Conselho Universitário, foram eleitos, pelo Conselho
Diretor, os primeiros dirigentes da nova Universidade, cuja posse se realizou
no dia primeiro de maio do mesmo ano. Foram eles o Prof. Pedro Neiva de Santana, Reitor; o Prof.
Mário Martins Meireles, Vice-Reitor Administrativo e o Cônego José de Ribamar
Carvalho, Vice-Reitor Pedagógico.
Na gestão do Reitor Cônego José de Ribamar Carvalho,
foi inaugurada a primeira unidade do Campus do Bacanga, em 14 de novembro de 1972, o prédio 'Presidente
Humberto de Alencar Castelo Branco'; a partir daí, a mudança da Universidade
para o seu campus tornou-se irreversível.
A
história da Universidade Federal do Maranhão, suas relíquias e seus tesouros
patrimoniais e arquitetônicos, estão devidamente catalogados e em exposição
permanente no Memorial Cristo Rei, térreo da Reitoria, na Praça Gonçalves Dias.
O
Palácio Cristo Rei, um marco da arquitetura colonial de São Luís, foi
construído em 1877. Seus primeiros proprietários pertenciam a uma tradicional
família maranhense que, mais tarde, o doaram para o Clero, transformando-se na
primeira sede da Diocese da capital maranhense, abrigando mais tarde a antiga
Faculdade de Filosofia. Apesar de ter parte de sua estrutura destruída por um
incêndio, em 1991, o Palácio Cristo Rei foi totalmente recuperado, sendo considerado atualmente um símbolo da antiga arquitetura maranhense.
Ao longo de sua existência, a UFMA
tem contribuído, de forma significativa, para o desenvolvimento do Estado do
Maranhão, formando profissionais nas diferentes áreas de conhecimento em nível
de graduação e pós-graduação, empreendendo pesquisas voltadas aos principais
problemas do Estado e da Região, desenvolvendo atividades de extensão
abrangendo ações de organização social, de produção e inovações tecnológicas,
de capacitação de recursos humanos e de valorização da cultura.
Uma belíssima história tem a nossa Universidade, se não
fosse o descompromisso por parte da atual gestão com o bem público e com a sociedade. O que vemos hoje
por parte da gestão Nair Portela é o descaso, a irresponsabilidade. Prédios,
laboratórios e campi com obras inacabadas e superfaturadas. Restaurante
universitário servindo comida estragada aos estudantes e funcionários, e ainda
sem a mínima infraestrutura de funcionamento, onde a comunidade
acadêmica faz suas refeições sentada no chão!
E o que se prega pela atual gestão é a ‘Consolidar
de avanços e vencer desafios’. Realmente desafios têm bastante, mas retrocessos têm
demais. O que fica na terminalidade dessa gestão é um imenso desafio para o próximo
Reitor da UFMA, de colocar a ‘casa’ em ordem, de acabar com a farra de bolsas,
de valorizar os discentes, os técnicos administrativos e os docentes. Valorizar
a pessoa humana, valorizar o patrimônio público, zelar pela segurança de todos
que fazem de nossa Universidade, sua casa, sua morada por alguns longos anos de
sua vida. Valorizar a qualidade e a gratuidade do ensino superior.
Palmas Universitárias, sim palmas! Para nós, para
todos aqueles que se mantiveram incorrompíveis, imbatíveis, incansáveis,
inabaláveis ao longo desses quatro anos de gestão Nair Portela. Àqueles que
fazem da UFMA sua segunda casa, senão dizer primeira. Àqueles que mesmo sem
água potável nos bebedouros, sem água e sem papel higiênico nos banheiros, sem
energia elétrica, sem sala de aula própria, sem laboratórios, se mantiveram
firmes até o instante final.
Hoje olhamos para trás, temos convicção do que
não mais queremos para nossa Universidade. Pois fomos capazes de aprender com
um erro cometido, ou melhor, com uma traição! “Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência.” Tg 1:14
O jogo foi perdido, mas a final do
campeonato não! Vislumbramos o cuidar intrínseco e extrínseco ao
ser UFMA!
Bela reflexão, o futuro nos espera.
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